Sistema

Uma coisa que pode ser discutida a parte do Cenário, embora tenha que estar sempre de olho no que vamos decidir no cenário para saber adaptar, é o Sistema do RPG.

Como o cenário em si não está fechado, mas caminha para algo como um mundo comum que vai sendo "invadido" por seres de outros mundos, podemos pensar em pontos gerais do sistema.

Inicialmente pensei em tropas e ao que tudo indica é para onde estamos convergindo. Entao o ponto é: como colocar isso em um sistema equilibrado?

Vou colocar questões que precisam ser discutidas com algumas sugestões, mas estejam livres para levantar quaisquer outras questões e darem quaisquer sugestões.

Vamos considerar raças com vantagens reais ou apenas interpretação? Vamos ter número limitado de tropas ou vai variar com uma dada pontuação de poder? Vamos seguir a lógica do Pedra/Papel/Tesoura?

Bem, para tais pontos sugiro:

Se definirmos um número de pontos iniciais para todos os jogadores, podemos pensar em vantagens que podem ser compradas, assim como desvantagens também. Assim podemos pensar em um conjunto delas que sejam comuns a uma raça ou subraça, e assim o jogador ter uma raças efetivamente distintas e não apenas puramente interpretativos. O custo final do pacote da raça ou subraça deverá ser pago pelo ponto de cara unidade ou cada tropa (a ver como pagar os pontos)

A sugestão acima já aponta a sugestão quanto a poder de tropas. Eu considero que deve haver um misto. Seguir a lógica do WAR de só atacar com o número de tropas do defensor mas ao mesmo tempo ter pontos que possam distribuir em cada tropa. Claro que podemos ter aqueles peões que só servem para enfraquecer ou confundir os inimigos e outros que podem atacar efetivamente os inimigos com apenas um golpe, pois tudo vai depender da estratégia em jogo.

E gosto do equilíbrio tríplice de pedra/papel/tesoura. Infantaria, artilharia e montada/mecanizada. Assim teríamos um grupo levanto vantagem sobre o outro, um simples bônus de +1 ou +2 e penalidade equivalente no ataque, mas que mostre a maior efetividade contra o outro. Claro que dependendo da situação poderemos ter um grupo que teoricamente estaria em devantagem sobressair sobre o outro, pois a ideia é ser uma vantagem inferior a 50%. Assim teríamos o tipo de tropa montada sendo mais efetiva contra infantaria, que seriam mais efetivas contra artilharia, onde estas seriam mais efetivas contras as montadas. Assim vai obrigar a todos terem os 3 tipos de tropas e usar a cabeça para vencer o adversário xD

Bem, acredito que quanto a vantagens e desvantagens, seria melhor deixar mais livre e a cargo dos jogadores. Deixar a criação de raças novas do nada mesmo, ao invés de pacotes ou vantagens já determinadas. Só criar uma lista mesmo e deixar pessoal escolher quais se encaixam em suas raças..
E mesmo assim, ainda acho que rolaria criar vantagens a parte, contanto que todos estejam de acordo.
E quanto a elas, a maior parte não influi em combate. Coisa como Carisma ou Má-Fama não entrariam em campo.. Então é só criar uma lista com as que influem no combate em si.

Outro ponto seriam os Generais, os personagens a serem interpretados, os heróis.
Como eles influiriam no combate? Só dariam ordens e seriam figura interpretativa? Teriam atributos de verdade que influem as unidades? Seria uma peça de combate poderosa, mas com usos limitados?
Teriam motivos para sermos cautelosos, sendo a opção de mandá-los ou não pra linha de frente um fatos importante também nos combates?
Uma ficha, talvez?

Bem, e tem mais um ponto, que é até o principal da discussão que estava tendo com Spiegel.. "O problema do post anterior".
Como funcionariam os posts aqui?
Nós estávamos discutindo a vantagem que os jogos abertos dão ao que postar depois. Se você avança com suas tropas de um tipo, o oponente pode apenas arranjar uma desculpa interna para mudar a própria estratégia e usar o metajogo a seu favor, mandando as tropas com vantagem para combate-la.

Em uma partida de Xadrez ou mesmo num jogo Tactics a la Front Mission ou Fire Emblem, nós sabemos os movimentos do oponente
Geralmente o posicionamento das tropas que impedem de reagir usando o turno do oponente.. Na verdade, reagir ao turno do oponente é justamente a base da estratégia nesses jogos. Então adaptar um formato mais nesse sentido, um tabuleiro mesmo, poderia ser mais interessante..

Bem, meio que passei uma discussão do msn pra cá, então veio muita coisa e pode estar confuso..
Mas o que vocês acham? >_>

Eu creio que se o general ou herói não tiver atuação em campo que não seja puramente interpretativo, ele não precisa estar fisicamente em campo, entendem? xD

Tipo, em HOMM vc não coloca o seu líder em campo, embora ele possa atuar indiretamente com magias e suporte. Já em jogos como Disciples o herói está em campo, é de longe o mais forte e a tropa depende dele. Mas notem que em HOMM vc trabalha com tropas enormes teoricamente, eqto em Disciples vc jogar no estilão FFT, sendo mais pessoal.

A não ser que vcs considerem o general na verdade um semi-deus, como um Node de Heroic Age, uma figura quase divina, que pode destruir planetas! Tirando isso, não vejo necessidade de ter um general ou herói em campo, já que uma tropa irá agir em conjunto e o que seria uma pessoa, mesmo tendo poder de decisão, em campo? Acho que iria complicar a coisa demais para mim.

Quanto as raças, como disse, coisas interpretativas, como "elfos odeiam orcs" fica livre, mas vantagens e desvantagens que são efetivas em campo devem ter valor prédefinido para que haja igualdade e devem estar disponíveis para todos os jogadores.

O jogo será de turno e inicialmente apenas um jogador contra o outro. Não sei se teríamos previsão de alianças, pois é algo a se pensar, pq geraria um desequilíbrio de ter 3 poderosos se unindo contra todos os demais, gerando um monopólio e deixando o jogo sem graça para os novatos e até para os antigos a longo prazo...

O meu receio é o jogo ficar reduzido a "duelos" entre os semi-deuses, perdendo a ideia de estratégia. Com todos sendo iguais, sem nada que sobressaia além do número de tropas (que será igual a WAR). Aih quem souber distribuir e explorar melhor a situação ganha.

Realmente não queria nada de "eliminar" alguém do jogo, pois isso acaba desmotivando MTA gente a entrar mesmo na brincadeira. No máximo ficar reduzido ao seu terreno mínimo. Aí entra na outra história de portais, pois com portais as tropas em campo podem ser mortas e após um certo tempo o jogador entra de volta (precisaria de um tempo mínimo para retornar, pois precisaria recrutar e treinar novos guerreiros). Acho que assim funciona bem, mas é o que eu acho deixando bem claro.

O problema está em darmos "prazos" rigidos as pessoas para elas fazerem as coisas. Tipo, não posso dizer que após 2 dias nossos passou-se 2 semanas ingame, pois o ritmo de combate seria outro.

Aliás, a necessidade de definir se extração de recursos será valida é primordial, pois isso vai definir tempos mais longos, enquato batalhas são mais lentas.

Pensei em algo que TALVEZ desse certo, ajustanto a nossa realidade: ACTION POINTS. Com APs, o jogador gastaria uma ação que só seria recuperado após um tempo finito fora de combate ou um mais curto em combate. Assim limitaria as ações das pessoas mas sem ter o desequilíbrio de quem jogar todo o dia ter uma vantagem enorme sobre quem joga apenas fins de semana. Assim quem não fizesse nada ao longo de uma semana (o máximo a ser acumulado) acumularia APs para quando aparecer realizar as ações de uma vez. Assim quem mandou estrair 1 kg de ouro todo o santo dia, vai ter no final uma pessoa que mandou extrair de uma vez 5 ou 6 kg de ouro pq tinha APs para tal. Para extração e contrução de coisas é uma solução boa...

Claro que temos que pensar que em combate a pessoa precisa estar presente, então é outro caso a se pensar, deixando para depois...

Ainda estou pensando nisso mas dá para considerar, dá xD

Gostei da sugestão. Acho que resolve em boa parte o problema de tempos diferentes de postagem entre combate e pura atividade trivial XD

Teríamos que testar um pouco mas acho que dá para implementar de forma satisfatória. Mas quem tiver outras sugestões ou mesmo similares mas que queiram compartilhar, sintam-se livres o.ov