[Consulta]† HELLGATE †

QUANDO COMEÇA?

Como disse, será após Elysios. Não tem um prazo, mas pretendo abrir os trabalhos com jogadores e desenvolvimento de cenário no final do ano, lá para dezembro, mas o rpg em si só começar mesmo no início do ano que vem, talvez janeiro ou fevereiro. Esses prazos podem mudar? Sim, mas é o meu desejo no momento.

VAI USAR SISTEMA DE DADOS?

Sim. Após uma reflexão e conversa com amigos decidi usar o sistema Daemon. O sistema é free e tem o manual para baixar na internet. Precisa saber tudo que tem no manual? Não, apenas o básico, que irei explicar, sempre baseado no manual cedido de graça. Ainda irei usar um sisteminha de kits, baseado no livro, que não é free, Daemon Medieval. Como não usarei tudo que está lá, então colocarei apenas o necessário no fórum. Entretanto, o foco será no esquema de Elysios, mais interpretação que números em si. O sistema será a estrutura que sustentará o rpg como um esqueleto, mas o que dá forma mesmo serão os jogadores e a interação entre eles e o cenário, então vou ainda explicar de modo simples como montar um personagem sem pensar muito com números e ajudarei quem precisar de ajuda.

MAS COMO SERÁ O RPG?

Bem, aí que entra o ponto principal. O RPG será um rpg de terror medieval. Se passará no início dos anos de 1430, mais especificamente em 1431, ano da morte de Joanna D'Arc. Após isto um portal para o inferno é aberto em Rouen (Ruão), França, fazendo a cidade toda cair em caos completo, com demônios vagando pela cidade. Neste cenário, onde ainda é final da Era Medieval, que os personagens serão inseridos. Vou contar com o terror como aliado. A descrição dos cenários serão restritas apenas no que os personagens vêm e tem acesso, logo surpresas acontecerão a qualquer momento. Além disso, irei ter contadore de sanidade, pois seres do mundo "real" ao vislumbrarem seres de outra realidade com um poder de intimidação enorme, como chefes de hordas demoníacas ou mesmo generais infernais, não irião manter facilmente a sanidade. Conforme vão ganhando mais encontros desse tipo, a sanidade vai perdendo com o tempo e problemas mentais começam a surgir. Além disso haverá outro fator a ser BEM considerado: todos poderão morrer! O medo de o personagem morrer em uma batalha contra um demônio ocorrerá sempre, assim o fator terror vai aumentar.

Haverão magos, guerreiros e clérigos, mas também terão elfos além de humanos no RPG, mas estes serão limitados a 1/5 dos jogadores, terão uma limitação em motivação maior pelo enredo e vou ser muito mais rigoroso na composição do personagem, fora que o sistema equilibra bem as raças humano e elfos, não tendo vantagem alguma na prática.

VOU PODER FAZER UM BARDO RISONHO OU UMA ELFA ARQUEIRA FELIZ?

NÃO! Além dos pontos que citei, o clima será sério e sombrio. A história irá se passar uns meses depois da desgraça e portanto o mundo que conheciam não existe mais e não há espaço para personagem feliz, coloridinho e alegre. Fora que irei limitar as idades. Nada de superprodígios de 13 anos encarando demônios. O mínimo será 16 anos, idade que em muitos lugares medievais era um adulto, e no máximo 30 anos, pois 40 anos já era velho e coisa até rara para um guerreiro.

HAVERÁ CONFLITO DE PERSONAGENS?

Claro que sim! Será um cenário onde os personagens lutam juntos contra um inimigo maior, mas é algo como uma trégua temporária. Religiosos não suportam pagãos (aqueles que usam magia e bruxaria), consideram sobreviventes (quem não usa magia, como ladrões e guerreiros) estúpidos ou sem confiança e desconfiam demais dos elfos (que viviam escondidos até então e são muito ligados à natureza). Os sentimentos são meio mútuos entre o que considero como 4 tipos de personagens, como elfos não confiando em humanos em geral, especialmente religiosos, pagãos não suportando religiosos e desprezando sobreviventes, estes por sua vez achando os outros um bando de fracos metidos a besta e assim vai...

Final da Era Medieval… A guerra entre França e Inglaterra perdurava por anos. A Europa havia sido assolada por uma peste que matou milhares. O feudalismo estava se enfraquecendo. Assim se encontrava a Europa quando a francesa virgem guerreira surgiu prometendo acabar com a guerra entre França e Inglaterra em nome do rei. Joana D’Arc dominava os lugares outrora invadidos pelos ingleses, recuperando a França por qual sonhava.

A conhecida santa guerreira estava conseguindo unir o povo sob um único ideal, o de lutar por sua terra, por seu rei, por seu Deus. Estavam unidos e tendo a noção de nação. Isto desagradava alguns nobres, ainda senhores feudais, vendo a figura do rei sendo valorizada. Não só os nobres franceses, mas de outras regiões, pois isso abreria precedentes inimagináveis, correndo até no futuro por em risco a própria nobreza. Além dos nobres alguns membros da Igreja achavam que Joana e seu ideal poderiam enfraquecer o poder da Igreja, que antes era soberano, mas esta soberania estava sendo transferida para a figura do rei. Claro que os ingleses não desejavam que Joana continuasse viva, pois estava a desfazer as conquistas que tinham conseguido, e com a guerra interna denominada Guerra das Rosas, a Inglaterra não tinha sequer espaço para tutibiar quanto a derrotar Joana D’Arc o quanto antes.

Assim a teia estava armada e as figuras que achavam estar no comando das artimanhas e conspirações para derrotar a santa guerreira, mal sabiam que na verdade estavam sendo manipulados por uma sociedade secreta, com objetivos ocultos. Estes apenas diziam ser do lado contrário ao da Igreja. O objetivo deles seriam simples: usar Joana D’Arc como sacrifício.

Após uma emboscada articulada, Joana foi capturada e enviada para os ingleses. Lá foi julgada pelos membros da sociedade secreta infiltrados na Igreja, ocupando cargos importantes na sede da Inglaterra. Após Joana ser considerada culpada por bruxaria, eles a fizeram assinar com uma gota de seu sangue uma confissão, que na verdade era um ritual de invocação. Com Joana D’Arc sendo queimada na foqueira no dia 30 de maio de 1431 às 9 horas na cidade de Rouen, sua cinzas subiram ao céu. Neste momento os membros da sociedade faziam em uma capela próxima a invocação daquele que eles consideravam que poderiam dominar e controlar para seus próprios interesses mesquinhos. Convocaram Mefisto, um dos generais do inferno. Mal sabiam eles que assim como manipularam os outros, também foram enganados pelo demônio...

Após ter o portal do inferno aberto, convidado pelos humanos para a Terra por um ritual poderoso, Mefisto trouxe consigo sua horda e começou o plano de dominação do mundo dos humanos. Estava aberto o portal do inferno na Terra...

Após a invasão dos exércitos infernais, através do portal aberto em Ruão, França, demônios começam a caminhar pelo território francês. Logo começam a invadir outros territórios europeus. E os humanos se sentem atados pelo ato impensado, pois como o portal foi aberto em nome da humanidade durante o poderoso ritual, os serem angelicais não poderiam entrar em campo de batalha, pois um hóspede não pode expulsar outro, sendo tarefa do dono da casa, no caso a humanidade. Além disso, havia o fator de que um confronto entre as forças divinas em território mortal traria uma destruição sem precedentes. Seria além de aniquilar de fato a raça humana, esteriam traindo o acordo de deixar uma outra raça encarregada por cuidar da natureza...

A destruição implementada pelos seres infernais despertam uma raça que vivia escondida da vista dos humanos, considerada até então apenas uma lenda de alguns países: os elfos. Eles em percebem que os humanos não tinham condições de sozinhos encarar a devastação provocada por seus próprios atos impensados, começam a deixar clara a sua existência e a combater o inimigo da natureza. Claro que o desprezo que sempre alimentaram pelos humanos só aumenta após este evento.

Com o mesmo inimigo em comum, mas com vários problemas internos de tolerância, humanos e elfos agora teriam que lutar juntos para expulsar os seres infernais que destruiam o mundo onde viviam.