01 - O Mundo.

Europa, década de 30, o mundo saía das garras de uma crise que ameaçou levá-lo ao fundo do poço. A crescente revolução industrial. Máquinas à vapor, produção em massa e muito, muito dinheiro. Grandes poderosos, ouro, diamantes e pedras preciosas. Jóias e realeza, a plebe e a alta-sociedade, opostos que muito se encontravam.

As máfias.
As organizações.
As indústrias.
E as pessoas.

Diamantes escondidos no meio da sociedade, aguardando apenas que fossem lapidados. Em um mundo onde a riqueza transbordava da alta sociedade, existiam aqueles que queriam essa riqueza.

Mas não queriam essa fama.


Esse é o mundo do nosso RPG, é paralelo a história da nossa realidade, então não esperem por fidelidade histórica, mas ainda assim, é uma história de época interessante.

Em um mundo onde a aristocracia européia exalta sua riqueza em jóias, vestidos e roupas, festas e eventos sociais, existem aqueles que desejam colocar as mãos em toda essa riqueza, seja ela em dinheiro, ou em objetos de valor.

Vocês, players, são ocupantes do submundo.

São ladrões, mas não no sentido estrito da palavra. Serão a margem dessa sociedade rica. Mafiosos, ladrões, informantes, espiões, agiotas, membros de grandes organizações de intenções duvidosas, e algumas até mesmo ocultas sob um véu de incertezas ou de boa vontade.

A história se passa em 1932, pós-Crise de 1929, o mundo se recuperou rapidamente, e a Europa está em plena expansão, por todos os lados. Existe um estado de paz mundial, e estabilidade no continente. Nesse clima, a sociedade se divide em 3 castas.

Aristocracia: Os abastados que nasceram em berço de ouro. Aqueles que adquiriram sua fortuna nas fábricas e com as máquinas à vapor, aqueles cujas riquezas tem um alicerce nas indústrias e nas jóias. Fazem festas e expõe seus bens, esnobam tudo e todos que não pertencem ao seu mundinho de conto de fadas. Ricos que administram suas empresas e negócios, jovens que aproveitam uma vida de aparências e até mesmo uma espécie de boemia.

Plebe: Aqueles que não são aristocratas. Todos aqueles que não são reconhecidos pela alta-sociedade, se encaixam aqui. São operários, apenas peões que trabalham às ordens dos grandes donos de fábricas e extratores de minerais, não tem vontade, não tem dinheiro, tem apenas um desejo de continuar vivendo, seja qual for o motivo.

Os outros: Outros. Aqui estão vocês. Pessoas camufladas nessa sociedade dúbia. Aparentemente, podem ser membros da plebe ou mesmo aristocratas, mas dentro de si, existe um outro desejo, um desejo diferente do poder que querem os aristocratas, ou daquele de ascender socialmente que tem a plebe. Esses ‘Outros’ são as pessoas mais interessantes desse mundo. Se encaixam na descrição que eu dei parágrafos acima: “Mafiosos, ladrões, informantes, espiões, agiotas, membros de grandes organizações de intenções duvidosas, e algumas até mesmo ocultas sob um véu de incertezas ou de boa vontade.” São membros de Organizações. Atualmente, existem quatro organizações expressivas atuando na sociedade, sobre elas, o próximo tópico.