Ato 1: Irmãs da Luz ~ Cena 1: O Sétimo Véu

Roxane escreveu:TARADOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!

O resultado não podia ser outro: Uma bela marca vermelha no rosto.
O tapa ecoou longe e várias pessoas olharam o ataque.
Volke recebeu-o silencioso. Ele tinha satisfeito seu vício, tinha consigo o "tesouro" do roubo. Ela nem percebera. Bem diferente da última vez... Volke nunca gostou de guardas, desde que foi banido do exército.
Isso me custou...

Anna escreveu:Ai meus deuses! Volke, o que você estava fazendo???

!!! Ainda tem você...
É, acho que algo meu esbarrou em outra coisa dela...
Volke nunca contou a ela sobre seu vício, ou melhor, seus vícios.
Digamos que estou com sorte hoje!
Anna ficou olhando para ele, seus olhos mostravam desconfiança de algo. Mas logo é interrompida quando várias dançarinas passam correndo e fazendo acrobacias.

Anna escreveu:Olhe, elas vão começar.
Você demorou tanto que já devemos ter perdido os lugares!

Ela começou a andar, puxando Volke pela mão. Por pouco não viu o fruto do roubo.

Anna escreveu:Espero não acontecer outra confusão, hein Volke. Lembra-se dos guardas.

Sim, sim. Nem me lembre.

Akbar seguiu o guerreiro e chegaram rapidamente no lugar de onde vinham os gritos. Parado como uma estátua, com os braços cruzados e uma das mãos no queixo, o ladino ficou observando Sakubo com uma expressão de curiosidade. Havia algo estranho com relação a ela, especialmente sua mudança repentina de atitude. Aquilo só poderia significar uma coisa, ele tinha essa certeza absoluta agora, havia sido iluminado pelo saber ancestral, fonte da qual bebia naquele exato momento. Desfez sua pose e apontou para Sakubo, com um sorriso maroto nos lábios.

Akbar: Já sei porque você está com essa cara de baiacu, você está com fome!

Hikaru estava distraida quando ouviu uma voz animada se dirigir a ela. Ao procurar de onde vinha tal voz, se deparou com duas garotas euforicas, provavelmente funcionarias do circo, devido a propaganda. Porém só a animação na voz das jovens cançava Hikaru, parecia tudo tão falso e superficial.

"Diversão?! Desde quando isso existe?! Se bem que se me derem um bom montante de ouro eu posso me divertir muito... hum... talvez seja interesante descobrir o que posso ganhar com isso, quem sabe não acho alguém que possa me seder gentilmente todo seu dinheiro..."

Hikaru sorriu docemente para as garotas, enquanto jogava o cabelo para tras. Estava totalmente sem grana, precisa chamar atenção de algum cara que lhe bancasse por hora, afinal, todos os homens são tão estupidos, caem por qualquer rabo de saia.

- Pra dizer a verdade eu estava justamente pensando como eu faço para chegar ao circo, vim para a cidade justamente para poder ve-lo, não vejo a hora do espetaculo começar! Alias qual o tema especial de hoje?!

A doçura em sua voz era tamanha, que muitas vezes, nem Hikaru se conhecia quando começa a "interpretar". Com as maos para tras e um olhar atencioso, ela esperou que as meninas lhe indicasse o caminho.

"Eu espero que seja realmente incrivel esse seu circo garotas, não gostaria de ter que judiar de vocês por ter me iludido..."

Ao ouvir Akbar dizer que ela deveria estar com fome, ele rapidamente assimilou tudo:

-Eu não perdi nada, mas realmente você deve estar assim por ter fome! Mas não entendo o motivo, por usar roupas tão bonitas você me parece ter dinheiro e não passar fome nunca.

Disse Aglaio para Sakubo. Após isso Aglaio providenciou uma rapida pesca e conseguiu alguns peixes e ofereceu aos outros 2 que ali estavam.

-Não é muita coisa mas podem comer, peixes são um ótimo alimento.

Akbar: Já sei porque você está com essa cara de baiacu, você está com fome!

Sakubo: Fome...? - O rosto vai se contorcendo lentamente em um sorriso diabólico e sarcástico - Claro, claro, fome. - Abre o grimório, passando as páginas rapidamente - Ah, tenho aqui uma bela receita.

-Eu não perdi nada, mas realmente você deve estar assim por ter fome! Mas não entendo o motivo, por usar roupas tão bonitas você me parece ter dinheiro e não passar fome nunca.

Concorda com a cabeça, olhando agora para Aglaio. Os lábios do garoto vão apenas se mexendo, proferindo palavras mudas ao ler de maneira rápida o grimório. A atmosfera fica um pouco mais pesada no local, como se um manto negro encobrisse os três, brilhava em roxo o grimório de Sakubo, enquanto as palavras viravam uma invocação das trevas, do cais ia abrindo lentamente, como se algo escavasse de baixo pra cima.

Sakubo: Meus bichinhos vão se alimentar com prazer. - Sakubo ergue a mão, ordenando que dois esqueletos saiam do chão e ataquem aqueles dois. -

O membro 'Shishi' realizou a seguinte ação: Lançar dados

'D6' :

- Pra dizer a verdade eu estava justamente pensando como eu faço para chegar ao circo, vim para a cidade justamente para poder ve-lo, não vejo a hora do espetaculo começar! Alias qual o tema especial de hoje?!

-As irmãs da luz! - responderam elas em conjunto.
-Ei, mana, precisamos ir!

- Sério? É mesmo, não podemos nos atrasar!

As garotas perto de Hikaru saíram correndo em direção ao circo, e até subiam em cima de algumas pessoas alí presentes para chegarem mais rápido. Suas acrobacias perfeitas e graciosas falavam que definitivamente, elas ERAM do Circo.

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Roxane chegara na entrada do circo. Ficou feliz em saber que quem havia participado dos testes não precisava pagar entrada - finalmente uma coisa certa havia dado em seu dia!

Depois de um tempo, Anna e Volke chegaram também, descobrindo o fato. Quase foram atropelados por duas meninas com roupas coloridas, que pareciam estar indo se preparar para a apresentação.

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Infelizmente, a magia que Sakubo tentara realizar era avançada demais. O efeito acabou sendo um tanto quanto desastroso: apareceram dois ossos de coxa de galinha do lugar.
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~Obs: Como dito no tópico https://lendas.forumbrasil.net/the-end-of-every-story-f8/magias-exemplos-t82.htm o nivel de FS determina seu nivel de magia, comparado ao de D&D, então, abaixo de meu post há o da Idril dando exemplos de magia até o 3º Nível para terem idéias de seu potêncial mágico. Esta observação é válida para todos os personagens que tem FS.

-As irmãs da luz! - responderam elas em conjunto.
-Ei, mana, precisamos ir!

- Sério? É mesmo, não podemos nos atrasar!

Hikaru viu as meninas se afastarem correndo em direção ao circo e abrindo espaço pela multidão, que começava a se mover em direção ao espetaculo...

- Hummm, as irmãs da luz... parece que essa historia está realmente em alta... Bom, já que não tenho nada pra fazer mesmo, vou dar uma olhada nesse circo...

A jovem prendeu o cabelo em um longo rabo de cavalo e começou a caminhar em direção ao circo, desviando de algumas pessoas no caminho, e observando a movimentação.

off: NOSSAAAAA QUE POST TRASH! MEU DEUS QUE VERGONHAAAA

~MORRE

Já se encontrava no circo, mais precisamente no lugar onde os acrobatas ficavam para realizar os seus números, exatamente nas estruturas que sustentavam a lona. Ninguém notou quando ele passou furtivamente pelos guardas (pensando que teria que pagar), e ninguém se dava conta dele posicionado lá em cima, encoberto pelas sombras.

De lá via todas as pessoas chegarem, alguns que nunca tinham vindo a um circo (ele se enquadria nesse grupo) e uns que já pareciam familiarizados com o lugar. Mas como aquelas meninas tinham dito: hoje a história é especial, e ele precisava ficar sabendo sobre. Não só ele, o Circo da Lua Cheia lotava e os aventureiros começavam a se estranhar, como era o de praxe.

Eis que ele vê, no meio da multidão, Volke, o soldado que traira o parceiro e Tekhn, por... "Uma garota?"!!" Pensou imediatamente Faon. "Em Tekhn também havia garotas, muitas delas bem mais bonita do que aquela... Talvez seja porque as garotas de lá não usam tão pouca roupa como as daqui... Não, deve haver outro motivo... De qualquer forma, é imperdoável!"

Saltando por entre as armações que segurava a lona em cima da cabeça de todos os ali presente, o pensamento de Faon corria a mil. Ele tinha reconhecido Volke por uma das fotos que roubou do homem que agora ele finfgia ser. "Talvez, se eu levar Volke como prisioneiro, eu seja aceito de volta... Trair o seu reino é muito pior, com toda certeza, do que a mentira que tive de esconder por anos..." Não soube como fez a balança, mas simplesmente decidiu que era bem pior.

Escondendo-se atrás das arquibancadas, calculou como chegaria até o seu alvo a tempo suficiente de realizar a sua ação e sair despercebido. Não havia como! Começava a arquitetar um plano, mas por enquanto só sabia que ele seria bem ruim para o pobre Volke.

Volke tinha conseguido um bom lugar. Ampla vista de tudo e de todos.
Estar em uma terra que não sua natal era confortante. Não havia inimigos jurados nem deveres a cumprir. Seu passado ia se esvaindo a cada dia que passava no "verdadeiro mundo".
Mas o que ele não esperava era que seu passado lhe pregaria uma peça, uma perigosa.

CC Em OFF escreveu:Ahh! Post ruim!
Sorry, precisava dar um sinal de "vamo lá, cara!"

- Olha lá, acabou MESMO a comida dela! ;~;

O jovem sereio ficou solidarizado pela fome de Sakubo, que acabara de mostrar o restante de seus mantimentos: dois ossinhos de galinha. Para Akbar a fome era algo sério, não podia ficar ali parado sem fazer nada. Pegou o peixei que Aglaio havia dado para ele e ofereceu à menina.

- Toma, pode ficar com o meu... mas não morra de fome... ;~;

Melian ainda estava irritada com aquela garota convencida quando Zhenya volta-se para ela com uma proposta.

*se aproxima novamente de Melian* - Hey, se acalme, pelo visto ela não vai mudar de idéia mesmo. Contra certas coisas não há argumento, se é que vc me entende? *piscadinha sorridente*

- Tem razão. *ainda emburrada* - Ela deve estar na sua fase aborrecente, por isso não quer argumentar com uma elfa madura e exeperiente como eu! *olhava com desdém para Roxane e pedura-se pelo pescoço de Zhenya*

- Porque não aproveitamos que o circo está aqui perto e não vamos lá nos divertir? Ou se quiser, podemos ver uma estalagem para nós e aí podemos nos divertir de outro jeito *sorri maliciosamente*

- Hmm... circo?!! *perguntava maliciosamente com um dedo entre os lábios* - Vamos ao circooo e depois.... você me paga uma taça de vinho e eu penso no seu pagamento... *dizia maliciosamente enquanto pressionava seus peitões contra suas costas*

- Huhuhuhu e lá, podei continuar minha conversa com aquela aborrecente idiotinha . *olhava para Roxane se afastando*

- Hmm... circo?!! *perguntava maliciosamente com um dedo entre os lábios* - Vamos ao circooo e depois.... você me paga uma taça de vinho e eu penso no seu pagamento... *dizia maliciosamente enquanto pressionava seus peitões contra suas costas*

# UHU! Maravilha! *-* #

- Então me acompanhe *enquanto falava abraçava Melian pela cintura* Após o circo teremos momentos maravilhosos, posso lhe garantir...

Zhenya seguiu para o circo com Melian para ver o espetáculo que começaria em breve.

Ao ver os ossinhos de galinha Aglaio realmente pensou na fome em que a garota deveria estar sentindo, com isso também deixou o seu peixe para que a pobre menina pudesse comer.

- Vamos, coma tudo, não fique acanhada!

Ao deixar os peixes Aglaio senta por ali para descansar.

- Amanhã provavelmente partirei em direção as Irmãs da Luz, acho que momentos calmos como este vão ser menos frequentes depois que eu partir.

O circo anunciava para os que estavam dentro e fora que o espetáculo iria começar. Todos que haviam feito os testes entrariam gratuitamente.

Depois de um certo tempo, o espetáculo começara. Acrobatas, contorcionistas e trapezistas iniciaram o espetáculo entitulado "As Irmãs da Luz". Nesta introdução, estavam divididos em quatro grupos, representando os quatro elementos. Bardos experientes faziam a composição musical.

Logo após, entraram as irmãs contorcionistas, que falaram com Hikaru anteriormente. Não vestiam mais suas roupas coloridas, e sim em preto e branco, simbolizando o positivo e o negativo. A habilidade das duas era surpreendente, pareciam não ter ossos.



Então veio a encantadora de bonecos. Acompanhada de três garotas, que, apenas quem estava muito perto do palco pôde ver quem eram as bonecas e quem era a encantadora. As três bonecas dançacam e cantavam a lenda das Irmãs da Luz, e a encantadora, no fundo escuro, dançava com um véu que parecia nuvens passageiras. As bonecas representavam mente, corpo e espírito, para as pessoas com maior conhecimento filosófico e/ou esotérico.





Depois os ilusionistas com os palhaços fizeram um dragão aparecer e cuspir fogo, fazendo as calças dos palhaços queimarem. Sete dançarinas dançaram vestindo as cores do arco-íris. As irmãs contorcionistas voltaram a entrar no palco, fazendo mais combinações de torções que doíam na alma de quem não tivesse o mínimo de flexibilidade.

Encerrando o espetáculo, as luzes foram se apagando pouco a pouco, conforme o público ia saindo.

Roxane saiu do circo indo para sua estalagem com a cabeça baixa, pensativa. Aquele espetáculo lhe dera várias idéias e planos.

A lua indicava que a deveria ser meia-noite ou uma hora da manhã. MUITO tarde para quem geralmente acordava com o nascer do sol.

Anna encontrara um pedaço de tecido transparente laranja no meio do caminho, achando bonito, guardou-o.

FDJ: quem estiver andando nos subúrbios, posta avisando, oka? em breve já vai amanhecer, não escrevi tudo porque ia ficar um mega post. E tb não achei todas as imagens que queria, então, ficou apenas duas para ilustrar.

O show acabou magnificamente como todos esperavam, ou muito melhor ainda.
Junto com o resto, Volke e Anna iam saindo, quando ela encontrou um delicado tecido laranja, sendo levado pelo vento até suas mãos.
Ela não sabia de quem era, mas decidiu ficar com o material. Era leve e de boa qualidade, talvez algo de outra região.

Volke escreveu:Muito belo espetáculo.
O que é isso ai?

Anna não respondeu propriamente dito, mas Volke entendeu.
Prosseguiram alguns passos, logo estavam próximos dos dormitórios. Volke teria de andar mais um pouco até seu recinto, mas Anna pegaria a rua oposta, rumo ao hotel.

Volke escreveu:Já está bem tarde. Acho que agora já passa do horário que um guerreiro deveria estar dormindo.
Amanhã preciso acordar cedo...
Você quer que eu te acompanhe até o hotel. Está escuro e...

Assistiu atentamente ao espetáculo. Não era exatamente o que ele queria fazer, mas a sua atenção ficou presa na história que estava sendo contada, e tinha certeza que a atenção de muitos outros dali também. Podia ver o brilho nos olhos da platéia, totalmente absorvida, e isso lhe custou caro: perdeu Volke e a garota de vista.

Só lhe restava agora assistir até o final o show de acrobacias, apresentações e representações... Nunca tinha ido a um circo antes, e aquele em questão fazia ele sentir remorso por isso...
Terminado o que foi para ele uma obra de arte, ou quase isso, Faon esperou ainda em seu esconderigo, olhando para os que se retiravam. Precisava ver a sua presa, só havia uma saída e ela teria que sair por lá.

Não demorou muito, lá estava o traidor e a sua companheira! Seguio-os pelas ruas quase desertas a essa hora, até que a menina parou para pegar algo no chão. O soldado também parou, e começou uma conversa... "Esse cara deveria ficar mais atento, assim é fácil demais."
Apesar do que pensou, não hesitou em pular atrás de Volke, a uns quinze passos, e sem ao menos tocar o pé no chão, atirar no seu ombro direito, de modo a não matá-lo, nem a garota. O cartucho da bala caiu no chão fazendo um barulho seco e quase imperceptível. Faon se preparou para atirar de novo.

O membro 'Fred~' realizou a seguinte ação: Lançar dados

'D6' :

Duas raparigas caminhavam lado a lado no meio da multidão agitada. Tinham andado todo o dia por aquela zona, na tentativa de conseguir algum dinheiro. Tentativa esta não falhada. Como aconteceu com todas as outras pessoas, ouviram falar do circo e depressa foram espreitá-lo. Uma das raparigas, que aparentava ser mais velha, observava aquela agitação com descontração e um sorriso nos lábios. Os seus invulgares e longos cabelos rosas balancavam-se ao sabor do vento e ela agarrava-os com uma mão, tentando, sem sucesso, abrandá-los. A outra rapariga, aparentemente mais nova, olhava para todo o lado com uma expressão de pura admiração no rosto, também ela tinha um sorriso nos lábios, e o mesmo acontecia aos seus longos cabelos loiros, porém, ela nao os agarrava e deixava-os ao vento, a ondularem.
A rapariga mais nova olhava na direcção oposta da sua companheira, observando tudo atentamente. Quando virou a cabeça, deparou-se com o olhar suplicante desta.

- Podiamos ter feito os testes, sabes... - Suspirou a rapariga de cabelos loiros.

- Hum...Tu foste a unica que se opôs a essa ideia lembras-te? – Retorquiu a outra.

- Não estava preparada naquele momento. - Bufou.

- Deixa lá. Tomei a liberdade de me levantar um bocado mais cedo para ir á rua. E consegui um bom pagamento, por isso, não há preocupações! – Disse, segurando uma bolsa de couro na mão e com um sorriso enorme na cara.

- E quando é que pensavas dizer-me isso!? – Exclamou a outra rapariga, com uma expressão irritada.

- Quando entrássemos...- Murmurou.

A rapariga mais nova bufou mais uma vez. Não podia censurar a companheira, conhecia-se muito bem a si mesma, ao ponto de saber que, se ela lhe tivesse contado do dinheiro, provavelmente não estariam ali e sim numa loja de roupa qualquer. Não conseguiu deixar de ficar ansiosa.

De repente, ouviu-se o anuncio tão esperado. O espétaculo ia começar. Fora um anuncio tão alto e repentino, que as duas raparigas deram um salto e fitaram-se durante segundos.
Então, a rapariga loira pegou na mão da companheira e arrastou-a para dentro, pagando apressadamente a entrada.
Durante o decorrer do espetáculo nenhuma delas abriu a boca, a não ser para deixar escapar arquejos de admiração. Quando acabou, ainda guardavam as suas espressões admiradas. Saíram sem dizer nada, e assim que se viram cá fora, a rapariga de cabelos loiros começou a comentar o fabuloso espetáculo. Porém a companheira não a ouvia, estava demasiado concentrada nos seus pensamentos profundos.

- “ Irmãs da luz...”-Pensou para si própria.

- Iseult? – Ouviu.

- Hum...- Virou-se - Oh desculpa-me Isolde, estavas a dizer?

Isolde sorriu-lhe atenciosamente. Um sorriso que a fazia parecer mais madura do que realmente era. Um sorriso estranhamente adulto.

- Não importa...É melhor irmos para a estalagem, parece ser tarde. – Disse, depois de uma grande pausa.
Iseult nada disse, apenas concentrou o seu olhar na lua enquanto seguia Isolde até á estalagem.

Melian assistiu ao espetáculo. Até que todos os números eram bons, mas aquilo era um dragão!? Sinceramente, sabia fazer melhor. Mas de qualquer jeito era uma distração já que os testes para a admissão tinham sido tão puxados.

Suspirou e espreguiçou-se, encostado os braços ligeiramente em Zenhya.

- Ah!! Desculpinha! É que estou tão cansada...*puxando ligeiramente o decote do vestido para baixo*

- Acho que vou procurar uma hospedaria até saírem os resultados. *sorrindo* - Você saberia me indicar onde tem alguma boa que aceite uma elfa linda e cansadinha como eu!?! *aproximando o rosto do dele e depois se afastando rapidamente*

- Acho que voi sair e procurar alguma coisa... mas já está tão tarde que duvido que tenha algum lugar aberto ainda. *sorrindo meio desapontada*

Zhenya estava realmente maravilhada com o espetáculo circense apresentado. Em todos os shows realizados ela via organização profissionalismo, coisa que a deixava com mais vontade de participar. Embora ainda ficava receosa em abrir um pouco a mão de sua amada liberdade, mas pelo menos desfrutaria de um grande conforto e fama, que com certeza lhe renderia muitas possibilidades de conquistas

Idril escreveu:- Ah!! Desculpinha! É que estou tão cansada...*puxando ligeiramente o decote do vestido para baixo*

Lembrara dessa conquista que ainda não havia sido realizada. Agradava muito a presença de tão bela elfa ao seu lado. Apenas retribuiu com um sorriso malicioso para ela, olhando o decote de Melian.

Idril escreveu:- Acho que vou procurar uma hospedaria até saírem os resultados. *sorrindo* - Você saberia me indicar onde tem alguma boa que aceite uma elfa linda e cansadinha como eu!?! *aproximando o rosto do dele e depois se afastando rapidamente*

- Tem a hospedaria que fica no centro da cidade, que por acaso também estou hospedada...

Idril escreveu: - Acho que voi sair e procurar alguma coisa... mas já está tão tarde que duvido que tenha algum lugar aberto ainda. *sorrindo meio desapontada*

- Ah, porque procurar hospedaria ou outra coisa quando vc pode ficar comigo em meu quarto, já que eu tenho um reservado na hospedaria no centro da cidade? Podemos tomar um belo vinho que comprei quando cheguei aqui na cidade. Está fechado e podemos bebê-lo e nos divertir. Que tal? *dá uma piscadinha para Melian*

OFF escreveu:Lembrando:
Um homem sombrio tinha atirado em Volke pelas costas, acertando seu ombro.
No meio da rua solitária e escura, Anna tomou a frente, ameaçando o inimigo com seu instrumento de música!

Volke cerrou os dentes ao sentir a bala penetrar seu ombro, passando de uma dor cauterizante para um congelante arrepio.
Uma sombra passou a sua frente. Era Anna, tomando a frente de seu amigo ante o perigo.
Volke tinha instintivamente sua arma em mãos. Verificou suas balas antes de se levantar. Cartucho cheio. Era hora de descarregá-lo.

Volke escreveu:Obrigado, Anna, pela sua valentia, minha honrosa parceira.
Acho que tenho algo a tratar com nosso visitante aqui, huh?
Então, meu inimigo, vejo que é de minha terra...
Você mancha nossa tecnologia com suas artes furtivas, bastardo traidor!
Diga-me seu nome para que eu o entalhe nas madeiras carbonizadas de sua Pira!

Volke então mirou em seu alvo, sem esperar pela resposta disparou na metade inferior, não queria matá-lo imediatamente.

OFF escreveu:Aew, como é que faço agora? Onde tá o dado?

REPOST: Para quem não sabe, os posts de domingo foram apagados devido a um problema no servidor.

-VOLKEEEE!

Ana gritara ao ver o companheiro ferido, colocando-se na frente. Pegou seu violino e posicionou os dedos em cima.

-Se atacares de novo, não hesitarei em responder.

FDJ: Este é um resumo da ação excluída, no qual seria antes da ação do Volke... Apesar de não ser uma ação oooh, achei interessante repostá-la

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Na estalagem, o hall não tinha muito movimento pois já era tarde. Iseult e Isolde encontram uma jovem dançarina de cabelos e trajes vermelhos.

(Off: Hmm... O Volke não se defendeu? Me explica depois Ichigo. Quer dizer q meu ataque, fazendo as contas, deu 7, então ele só tá com 3 de vida? Mais um tiro e ele morre o.o~~~~ )


- "Se atacares de novo, não hesitarei em responder." - Fez questão de imitar uma voz bem irritante e sofrida - Saia da frente, mulher!! O que você vai fazer com esse instrumento antiquado? Deixe eu acabar com o serviço de uma vez! - A mudança do tom de voz desconsertava qualquer um.

Então escuta Volke falando coisas que não lhe agradavam, e o sorriso triunfante pelas piadas que fizera com a tal de Anna se esmoreceu.
O tiro que vinha direto até a sua perna esquerda fora fácil de desviar. Agora ele estava sobre o telhado de uma casa, se equilibrando com certa facilidade nas calhas.

- Como tem coragem de dizer isso, seu verme rastejante?!! - Dizia a Volke - Você é o traidor por aqui! O meu trabalho foi sempre livrar o mundo de pessoas como você! Esse deveria ser o seu trabalho também, até onde eu sei...

Pula então até ficar frente a frente de Anna, posicionando-se bem perto e olhando-a nos olhos, sem piscar e sem demonstar nenhum medo. Depois se abaixa e fala para Volke que estava no chão:

- Você é um idiota mesmo! E não está em condições de lutar, desista! - O mesmo tom imperioso, Faon não queria que fosse assim, mas tinha que dar cabo daquilo.

Sacou a faca, ninguém soube bem de onde (provavelmente das suas vestes internas, da bota talvez?), e a coloucou próxima do pescoço de Anna. Para alguém sem escrupulos como ele, seria fácil jogar a faca ou desferir um golpe rápido, acabando com a vida dela.

- Vou dizer quem sou e o que pretendo. Vai ser rápido, além disso, eu não costumo me repetir, por isso preste muito atenção. Sou Faon Rudoff, aquele que veio acabar com a sua vida de exílio. Renda-se e me acompanhe, ou essa belezinha aqui vai fazer um belo de um estrago - Se referia à faca, obviamente.

Fora de Jogo escreveu:Como assim? Mestre, quanto está meu HP e quanto levei de dano?Mestre?

Faon escreveu:Vou dizer quem sou e o que pretendo. Vai ser rápido, além disso, eu não costumo me repetir, por isso preste muito atenção. Sou Faon Rudoff, aquele que veio acabar com a sua vida de exílio. Renda-se e me acompanhe, ou essa belezinha aqui vai fazer um belo de um estrago

Os movimentos dele eram bem rápidos. Volke engoliu seco quando o viu ter Anna como refém.
Ele mirou a arma em Faon, tendo Anna no meio. Mirava no peito, mas um tiro acertaria a moça também.

Volke escreveu:Eu não o conheço e não negociarei com alguem do seu tipo.
Anna, você confia em mim?

Ao dizer isso, o plano todo passou pela mente de Volke, juntamente com um arrepio em sua espinha.
Ela já estivera a muito tempo junto com ele, mas essa era a primeira vez que ela estava tão próxima da morte.
Volke esperava pela resposta dela, mas dentro de si, esperava que ela dissesse não.